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Escorpiões

  • 20 de novembro de 2019

Detetização de Escorpiões

Os escorpiões pertencem ao filo dos artrópodes e à classe dos aracnídeos. Todos os aracnídeos possuem o corpo dividido em cefalotórax e abdômen, além de quatro pares de patas ligadas ao cefalotórax e ausência de antenas. Possuem um par de quelíceras e um par de pedipalpos dotados de pinças, usado para capturar suas presas. Seu abdômen, longo e móvel, termina no aguilhão, estrutura curva por onde instila uma fortíssima peçonha neurotóxica que paralisa suas vítimas.
Alimentação. De hábito noturno, alimentam-se preferencialmente de pequenos insetos como grilos, cigarras e baratas, além de pequenos aracnídeos como aranhas. Enxergam muito mal e o sucesso de sua caça é graças ao tato apurado.
Reprodução. A maior parte das espécies são monóicas, ou seja, existem machos e fêmeas. Dessa forma, se reproduzem sexuadamente e são vivíparas, ou seja, os filhotes se desenvolvem no interior da fêmea. Em algumas, observamos o dimorfismo sexual, e podemos observar diferença entre machos e fêmeas, como o tamanho do corpo e dos palpos. O acasalamento ocorre se a fêmea aceita o macho. Existe uma dança nupcial, em que macho e fêmea se movimentam sempre unidos pelas quelas e, posteriormente, o macho deposita um espermatóforo, estrutura que contém os espermatozóides, e que será transferida para a fêmea pois não possuem um órgão transmissor de esperma.
Importância Médica. As duas espécies de escorpião que ocorrem na Região Metropolitana de São Paulo são o escorpião marrom (Tityus bahiensis) e o escorpião amarelo (Tityus serrulatus). Ambas possuem de 5 a 7 cm de comprimento. Na natureza, vivem sob pedras, troncos podres e folhagens. Em espaços urbanos, se abrigam fora de casa embaixo de entulhos, madeiras e tijolos, nas frestas de muros. Dentro dos domicílios, são frequentemente encontrados nos sapatos e pilhas de roupa. Representam um problema de grande importância médico sanitária, sobretudo nos acidentes com crianças.
  • Escorpião marrom (Tityus bahiensis)
Esta espécie não apresenta um veneno muito potente, com registros de acidentes de menor gravidade. Sua presença é bastante ampla, sobretudo nas zonas leste e sudoeste da capital, incluindo Osasco e região.
  • Escorpião amarelo (Tityus serrulatus)
De hábito noturno, esta espécie vem se difundindo por todo o Estado de São Paulo, e sua presença na capital e região é crescente. Em locais ambientalmente desequilibrados, são comuns os acidentes com humanos e animais domésticos. Apesar do menor número de acidentes, o veneno de T. serrulatus é mais potente, podendo causar óbito, inclusive.
Inspeção e plano de ação. O controle dos escorpiões, não se dá de forma eficiente sem uma criteriosa inspeção na área da infestação. Este animal naturalmente habita locais de difícil acesso ou limpeza.
Elementos facilitadores. São assim chamados por criarem condições de infestação e reprodução. Para aracnídeos seguem alguns exemplos:
Acesso: frestas e fendas em muros, paredes e portas;
Abrigo: entulhos, madeiras, móveis e locais com pouca movimentação;
Alimento: insetos;
Água: locais ou objetos com umidade.
Medidas preventivas e medidas corretivas. É fundamental a eliminação ou diminuição dos elementos facilitadores no ambiente a ser tratado, com ações visando a prevenção de alguma infestação (vedação de passagens, limpeza, organização do ambiente, eliminação de entulhos) ou para o controle de uma infestação ocorrente (mudança de hábitos e aplicação de produtos químicos).
Controle. Por sua grande capacidade de adaptação, o controle de aracnídeos exige uma constante manutenção ambiente. A simples aplicação de produtos químicos não resulta em resultados satisfatórios a médio e longo prazo.
Monitoramento. Após a instalação de um controle, se faz necessário o monitoramento do ambiente, sobretudo nas épocas mais quentes do ano, onde geralmente ocorre uma maior oferta de alimento para os animais.
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