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Mosquitos

  • 20 de novembro de 2019
Como todo inseto, possui o corpo dividido em cabeça, tórax e abdome e olho composto, que permite um grande campo de visão e detecção de movimentos.
Alimentação. Nos mosquitos, o aparelho-bucal é do tipo sugador, com uma probóscide (tromba) adaptada para a sucção de líquidos como seiva (machos e fêmeas) ou sangue (fêmeas). As fêmeas praticam a hematofagia pois necessitam de ferro e outras substâncias para o desenvolvimento e postura de seus ovos.
Reprodução. Variável de acordo com a espécie, podendo ocorrer com a fêmea em repouso ou ainda durante o vôo. O ciclo de vida é do tipo holometábulo (metamorfose completa). A fêmea põe seus ovos na água (Culex e Anopheles) ou em solo úmido que seja periodicamente alagado (Aedes). Normalmente a eclosão dos ovos se dá em 48 horas. A partir dos ovos originam-se larvas que vivem na água, próximo à superfície para respirar o ar atmosférico. As larvas comem micro-organismos e matéria orgânica na água. Esse estágio larval pode durar de 7 à 14 dias, dependendo da temperatura. Após a fase larval surgem as pupas, mais leves que a água e que por isso, ficam flutuando na superfície enquanto ocorre a metamorfose em um mosquito adulto, etapa que dura em média 2 dias.
Importância médica. Alguns mosquitos desempenham papel de transmissores de agentes infecciosos entre a fonte infectada e o homem suscetível. São exemplos de vetores os mosquitos Aedes aegypti, transmissor da dengue e febre amarela, o Anopheles, transmissor da malária e o Culex transmissor da filariose.
Abaixo segue uma breve descrição dessas espécies:
  • Aedes aegypti
Cumpre papel importante na transmissão da dengue e febre amarela. Possui origem africana e com importância nas áreas urbanas. A fêmea deposita seus ovos em recipientes com água, como tanques, barris, potes, latas, vasos de plantas, caixas d’água, pneus e quaisquer outros lugares que possam acumular água limpa. Têm hábito diurno e preferência por sangue humano. Costumam picar ao entardecer. Tem hábito de ficar em locais escuros como atrás de móveis, cortinas e embaixo da mesa.
  • Anopheles
Os mosquitos fêmeas sugam o sangue para alimentação e amadurecimento dos ovos e, se estiverem contaminadas, transmitem a malária. Os machos se alimentam de sucos de vegetais e néctar de flores. Prefere temperaturas entre 20ºC e 30ºC, e altas taxas de umidade. As fêmeas vivem de duas semanas a uma mês e põem cerca de 200 ovos de cada vez em água parada. Os machos vivem cerca de uma semana.
  • Culex
Possui corpo de palha e pequeno tamanho. É encontrado com frequência dentro das casas, abrigado embaixo e atrás dos móveis, principalmente nos quartos. As fêmeas começam a agir ao entardecer e picam durante toda a noite, mas preferem as horas mais avançadas e os momentos pouco antes do amanhecer. É mais frequente nos meses quentes e chuvosos, pois a água que se acumula no solo amplia seus criadouros, mas pode ser encontrado durante todo o ano.
Inspeção e plano de ação. O controle de uma infestação por mosquitos é um processo bastante variado que consiste em evitar picadas de mosquitos, manter as populações a um nível aceitável, minimizar contato entre mosquito e vertebrados e reduzir a fertilidade das fêmeas. Todas essas medidas visam minimizar o desconforto das picadas e interromper a transmissão de patógenos.
Elementos facilitadores. As condições ambientais que facilitam o acesso dos mosquitos são chamados elementos facilitadores, por criarem condições de infestação.
Água: locais ou objetos com umidade e que possam acumular água.
Medidas preventivas e medidas corretivas. É fundamental a eliminação ou diminuição dos elementos facilitadores no ambiente a ser tratado, com ações visando a prevenção de alguma infestação ou para o controle de uma infestação ocorrente (mudança de hábitos e aplicação de produtos químicos).
Monitoramento. Após as ações de controle, se faz necessário o monitoramento periódico do ambiente, sobretudo nas épocas mais quentes do ano, onde geralmente ocorre uma maior reprodução desses insetos.
Produtos. Todos os produtos saneantes desinfestantes utilizados pela Heloin do Brasil são registrados no Ministério da Saúde. O armazenamento, a manipulação e o transporte de produtos, bem como o descarte de embalagens, seguem as regras estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, através da Resolução RDC nº 52/2009.
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